GenAI conquistou mais de 71% das empresas, diz a Devoteam

A inteligência artificial generativa (GenAI) deixou de ser uma promessa futura para se afirmar como uma prioridade estratégica em muitas empresas. Com efeito, segundo o estudo TechRadar 2025, divulgado pela consultora tecnológica Devoteam, 71% das empresas já iniciaram experiências com GenAI.

Fazem-no impulsionadas pela procura de eficiência, inovação e novos modelos de negócio. A propósito, das 150 tecnologias analisadas, 81 têm IA integrada. Desse modo, confirmando uma viragem estrutural na forma como as empresas inovam, constroem e escalam as suas operações.

GenAI é uma realidade cobiçada no segmento empresarial em 2025

GenAI

Em primeiro lugar, além da predominância da IA, o relatório destaca um aumento sem precedentes no número de tecnologias emergentes identificadas. Com efeito, 91 novas entradas em comparação com a edição anterior.

Ou seja, esta aceleração tecnológica obriga os líderes de IT e negócio a repensar prioridades, modelos de decisão e estruturas de governance.

De igual modo, entre as tendências de maior crescimento, destaca-se o conceito de Agentic AI: sistemas compostos por agentes autónomos que colaboram entre si e com humanos.

O estudo identifica esta abordagem como uma das mais transformadoras, permitindo resolver tarefas complexas de forma mais modular. Sendo mais escalável e resiliente, especialmente para empresas que ambicionem automatizar fluxos de trabalho. Além disso, para acelerar processos e melhorar a experiência dos seus colaboradores.

Integração profunda da Inteligência Artificial

O estudo salienta ainda a necessidade de integrar a IA nas arquiteturas empresariais existentes, assegurando interoperabilidade, qualidade dos dados e segurança.

Para tal, destaca-se o crescimento das chamadas plataformas agentic-ready, preparadas para responder em tempo real, automatizar fluxos e apoiar decisões com base em IA.

Estima-se que, em breve, menos de 50% da utilização das plataformas de dados esteja ligada a Business Intelligence tradicional.

Segundo os dados recolhidos pela Devoteam junto dos seus clientes e parceiros, 71% das organizações já estão a explorar soluções baseadas em IA. No entanto, persistem desafios estruturais.

A saber: 55% das empresas ainda se debatem com a escolha das tecnologias certas, e 44% indicam dificuldades na avaliação do impacto nos negócios.

Esta dissonância entre entusiasmo e execução torna urgente uma abordagem mais estratégica à IA.

Mais de 70% das organizações já experimentaram IA generativa

Paralelamente, a edição 2025 do TechRadar assinala também uma viragem para modelos tecnológicos mais responsáveis.

A regulação da IA, a transparência algorítmica (Explainable AI) e a sustentabilidade digital ganham espaço entre as prioridades das organizações. Aqui não como obrigações, mas como vetores de confiança e vantagem competitiva.

O report reforça ainda que a IA não substituirá os trabalhadores, mas exigirá novas competências, com reskilling das equipas. Desse modo, passando pelo pensamento crítico e criatividade até à capacidade de gerir e colaborar com sistemas inteligentes.

Mais concretamente, publicado anualmente, o relatório desenvolvido pela Devoteam é um guia estratégico que classifica tecnologias emergentes segundo. Por outro lado, a sua maturidade, utilidade prática e nível de adoção.

Assim, através de uma curadoria especializada, o TechRadar compromisso da Devoteam em antecipar tendências. Além de promover uma adoção tecnológica responsável e apoiar empresas na construção de valor sustentável com recurso à Inteligência Artificial.

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