A interface HyperOS 2.0 da Xiaomi quer afirmar-se como um autêntico sistema que atualize e interligue todos os produtos da marca asiática. O objetivo? Criar uma plataforma estável e multi-plataforma para conectar o utilizador aos smartphones Android da marca, bem como aos seus tablets, televisões inteligentes e ao vasto ecossistema de wearables.
Construindo sobre os audazes passos trilhados pela versão 1.0 que veio romper com a bem estabelecida MIUI, a nova HyperOS 2.0 foca-se em vetores cruciais como o desempenho, gestão de armazenamento, eficiência energética, bem como a integração de novos recursos de IA.
Em seguida damos a conhecer as principais melhorias, recursos e inovações introduzidas por esta ambiciosa interface da Xiaomi.
Processamento inteligente de dados: O mais recente sistema de gestão de armazenamento interno vem desfragmentar a memória para iniciar as aplicações de forma mais ágil. Ou seja, o que significa que o modo multi-tarefa terá uma melhor gestão de recursos.
Em suma, este recurso visa garantir um desempenho mais suave, bem como o uso eficaz da memória em todo o ecossistema da Xiaomi.
Gestão dinâmica de rede: A tecnologia de largura de banda em cascata, expressão empregue pela Xiaomi, é apresentada com o lançamento do HyperOS 2.0.
Na prática, esta tecnologia visa distribuir os recursos de rede com base nos requisitos das aplicações em tempo real. Tal pode aumentar a velocidade de transmissão de dados, além de reduzir a latência para atividades mais exigentes como os jogos ou streaming de vídeo.
Segundo as informações divulgadas pela própria Xiaomi, a marca logrou criar mais consistência dentro do seu novo ecossistema. Fê-lo de modo que, a partir de agora, as suas TVs, tablets e relógios da marca possam “falar” entre si, sempre em harmonia com os smartphones.
Para o utilizador, uma experiência estável e unificada comporta inúmeras vantagem, sendo, de imediato, mais gratificante no quotidiano.
Alocação dinâmica de recursos entre CPU e GPU. Tal como a marca deu a conhecer, foi implementado um novo “alocador” de recursos. Tudo, com efeito, para obter o melhor equilíbrio entre potência e desempenho. Mais uma vez, algo que se notará sobretudo em apps exigentes como jogos mais avançados, cenários de streaming de vídeo e não só.
Em simultâneo, este “agendador” ou “alocador” de recursos também controla a gestão energética, visando também aqui contribuir positivamente.
A autêntica pérola da MIUI, as “Notificações sem importância”, estão de volta para melhorar a HyperOS 2.0. Na prática, o sistema agrupa por categorias as notificações, dando prioridade aos alertas importantes e conseguindo manter um painel de notificações mais limpo.
O utilizador poderá, assim, dar um toque pessoal à animação no desbloqueio por impressão digital, tal como já o fazia na MIUI. Portanto, além das animações já definidas – à escolha do utilizador – teremos mais opções de animação e personalização neste tipo de desbloqueio.
Temos aqui duas inovações:
Ecrã de bloqueio agora dotado de IA: o utilizador terá novas configurações – dinâmicas – para o relógio e ecrã de bloqueio, além de recursos de personalização avançada como, por exemplo:
A HyperOS 2.0 da Xiaomi promete melhorar as transições de início das aplicações, tornando-as mais interativas e até mesmo usando efeitos de desfoque. Em suma, tudo para adicionar profundidade e, ao mesmo tempo, cativa o utilizador com este simples processo de abrir apps.
O Centro de Controlo terá uma melhoria nas animações e interações com os controlos aí presentes. Tal como na abertura das apps, também este quesito sairá melhorado.
A Xiaomi acrescentará um maior nível de controlo e facilidade de identificação da informação relevante sobre a integridade da bateria e respetiva saúde. Desse modo, dando aos utilizadores mais informações sobre os ciclos de carga e detalhes sobre a vida útil das baterias.
A Xiaomi planeia diminuir o tamanho deste elemento no topo do ecrã dos smartphones, ao reduzir o tamanho da Ilha Dinâmica. Ora, com o HyperOS 2.0, a inspiração será forte no iOS, integrando alguns dos melhores aspetos deste sistema rival para aumentar também a sua utilidade geral.
A fabricante asiática integrará uma nova animação de carga, visível sempre que o utilizador conectar o telefone por cabo, ou o colocar à carga via wireless (MagSafe) ou sistemas similares. O objetivo? Dotar este ponto de um aspeto mais moderno e elegante.
Este centro de partilha passa agora a adotar a política “Same Account Devices Only” (Apenas dispositivos da mesma conta). Na prática, colocando limitações de partilha de ficheiros e arquivos com dispositivos da mesma conta. Tudo isto para aumentar a segurança dos dados.
A ampliação, ou expansão, virtual da memória RAM passa agora a ter um incremento notório, até 16 GB a serem definidos pelo utilizador na respetiva secção das Definições. Por outro lado, o valor mínimo deste Boost de memória RAM passará a ser 6 GB com a HyperOS 2.0.
O menu das definições, ou configurações do telefone, terá um novo aspeto. Será inspirado no Android 15 e adotará um novo estilo de blocos. Adicionalmente, teremos também novos realces de cor nesta secção de controlo do telefone.
Há ainda mais melhorias e novidades a caminho da versão final desta nova UI, de momento em desenvolvimento. Por isso, manteremos esta lista atualizada consoante se revele necessário.
Por fim, podes descobrir ainda mais sobre esta interface na página oficial da marca, com detalhes sobre o design, propósito e principais alterações face à versão prévia.
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