A inteligência artificial, IA generativa está a transformar a forma como trabalhamos, e a administração pública em Portugal tem uma oportunidade única de tirar partido dela para modernizar-se. As conclusões são agora apontadas pela Google num dos seus mais recentes relatórios.
Com efeito, conforme o mais recente relatório da Implement Consulting Group e da Católica Lisbon School of Business and Economics, encomendado pela Google, estima que a adoção desta tecnologia pode aumentar a produtividade do setor público em até 9% numa década. Ou seja, o que equivaleria a adicionar 1,2 mil milhões de euros anualmente à economia portuguesa.

Impacto da IA generativa na economia
- A adopção generalizada da IA generativa na Administração Pública tem um potencial de 1,2 mil milhões de euros anuais de valor acrescentado bruto.
- A produtividade média por cada profissional da Administração Pública poderia ser até 9% mais alta em dez anos.
- Para 66% da força de trabalho da Administração Pública (~200.000 empregos) a tecnologia de IA generativa poderia melhorar uma parte significativa das suas tarefas. Ou seja, o que torna a sua integração nos processos diários viável.
- A IA pode simplificar interações cruciais com cidadãos (ex: pré-preencher formulários de documentos) e empresas (ex: simplificar candidaturas a contratos públicos).
- Para capturar este potencial, Portugal deve ultrapassar barreiras como a tomada de decisões fragmentada ou o risco de dependência de fornecedores (vendor lock-in).
- A Google.org está a financiar a INCO e a Chance com 1 milhão de dólares para fornecer competências avançadas de IA e orientação profissional personalizada a 7.000 estudantes universitários em Portugal. A INCO e a Chance vão colaborar com universidades locais, incluindo o Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém), para oferecer esta formação, preparando os estudantes para prosperarem em setores de emprego transformados pela IA.
Em suma, a IA generativa proporciona a Portugal uma oportunidade única de crescimento e competitividade. Por isso, preparar as pessoas, as empresas e o sector público é um processo que exige uma estreita colaboração entre o governo e o sector privado. Desse modo, permitindo a materialização dos conhecimentos e das ferramentas necessárias para esta transformação
Fica mais conectado:

