O dinheiro é como água: pode estagnar numa conta ou fluir em direção aos nossos sonhos. Esta verdade nunca foi tão clara como quando vi os números no meu ecrã transformarem- se em bilhetes para uma viagem há muito sonhada.
Sempre acreditei que a educação financeira não era apenas sobre acumular riqueza, mas sobre transformar números em experiências memoráveis. Vou contar-vos na primeira pessoa como a Literacia Financeira realiza sonhos.
Como o sonho de uma Viagem foi financiado pela Literacia Financeira
A meio de 2024, enquanto o mundo das criptomoedas fervilhava com as eleições americanas no horizonte, identifiquei uma oportunidade depois de anos a construir uma base sólida com ETFs e fundos diversificados que me tinham dado a confiança necessária para um movimento mais ousado.
Após noites de análise, investi nas criptomoedas especialmente em Sui, Polkadot, Bitcoin e Dogecoin. A volatilidade do momento político nos Estados Unidos, que para muitos representava risco, para mim revelou-se uma janela de oportunidade.
O mercado respondeu extraordinariamente. Os ganhos superaram as expectativas mais otimistas, e aquele sonho antigo de uma viagem ao redor do mundo materializou-se em realidade.
A Viagem à volta do Mundo

Em janeiro de 2025, embarquei numa jornada que começou em Nova Iorque, onde as ruas de Manhattan pulsavam com a mesma energia dos mercados digitais que tinha aprendido a navegar. Depois Los Angeles, o brilho da inovação espelhava a ousadia necessária para investir em tecnologias emergentes.
A seguir Tóquio, com seus contrastes harmoniosos entre tradição e modernidade, ensinou-me sobre o valor do equilíbrio nos investimentos. Finalmente Istambul, onde o antigo abraça o moderno no Grande Bazar milenar, compreendi que algumas verdades sobre valor e troca são verdadeiramente intemporais.
Durante quatro semanas intensas, cada cidade foi um capítulo diferente da mesma história: como a literacia financeira pode ser um passaporte para o mundo. Não eram apenas paragens turísticas; eram lições vivas sobre os princípios que tinha aprendido ao longo dos anos: diversificação em Nova Iorque, inovação em Los Angeles, precisão em Tóquio e equilíbrio em Istambul.
Em cada lugar, encontrei reflexos das estratégias que havia aplicado em meus investimentos.
O regresso a casa
Voltei para casa com mais que fotografias e recordações, trouxe a certeza de que a verdadeira riqueza não está nos números que acumulamos, mas nas histórias que eles nos permitem viver.
Enquanto organizo as memórias desta aventura e já começo a planear a próxima, lembro que o dinheiro bem gerido é apenas o primeiro capítulo de uma história muito maior, a nossa própria jornada pela vida.
No fim, não são os números na nossa conta que definem nossa riqueza, mas as experiências que conseguimos transformar em memórias inesquecíveis.
Como a Literacia Financeira pode ser o passaporte para realizar sonhos
Os jovens portugueses têm revelado classificações miseráveis e decadentes no que toca à literacia financeira.
Este sonho de viagem pelo mundo, foi possível, não porque tenha obtido formação adequada em literacia financeira, mas porque a procurei de forma autodidata.
A Literacia Financeira realiza sonhos e realizou o meu! Infelizmente, está provado que os nossos jovens não tomam essa iniciativa.
Infelizmente também, nem o Estado Central nem a Câmara Municipal de Braga tiveram alguma preocupação com esta deficiente formação dos nossos jovens. Este é um exemplo do que podemos ganhar se essa formação entrar no meio escolar.
Mas os exemplos estendem-se às decisões de compra de casa, de automóvel, planeamento da reforma e tantas outras decisões do dia a dia ou de longo prazo. Vamos melhorar a vida dos bracarenses, investindo nesta formação?
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